segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Trabalho proposto para o dia 24/outubro, estendido para os dias 26 e 31 (outubro), 7 e 16 de novembro

No dia 10 de outubro (segunda-feira), foi proposto um trabalho para os alunos, em que deveriam ler um livro, anotar as ideias principais e efetuar uma resenha. O próximo passo do trabalho foi escolher um assunto sobre a leitura feita e preparar uma aula para ser desenvolvida com os alunos da disciplina de Didática, com duração de 15 minutos.

O livro escolhido pela equipe "Ser Didático é ser Artista", foi de Edgar Morin, Emilio-Roger Ciurana e Raúl Domingos Motta, "Educar na era Planetária".

  • Resenha:




Edgar Morin • Emilio-Roger Ciurana • Raúl Domingo Motta

EDUCAR NA ERA PLANETÁRIA

O pensamento complexo como Método de aprendizagem no erro e na incerteza humana

Tradução Sandra Trabucco Valenzuela
Revisão técnica da tradução Edgard de Assis Carvalho

Título original:
Éduquer Pour L’ Ère Planétaire.
La pensée complexe comme Méthode d’apprentissage dans l’erreur et l’incertitude humaines.


Apoio: Unesco-Brasil
Impresso no Brasil — setembro de 2003


     Já no prefácio Edgar Morin já deixa bem claro, que o livro é uma crítica às relações sociais e também ao sistema de ensino atual, que não estão de acordo com a “Era Planetária” da humanidade, pois segundo o autor: [...] os sistemas de ensino continuam a dividir e fragmentar os conhecimentos que precisam ser religados, a formar mentes unidimensionais e redutoras, que privilegiam apenas uma dimensão dos problemas e ocultam as outras. Isso ocorre principalmente na ciência econômica, transformada em rainha e guia dos políticos, que não consegue entender nada que escape ao cálculo, ou seja, as emoções, paixões, alegrias, infelicidades, crenças, esperanças que constituem a essência da existência humana. Nossa formação escolar, universitária, profissional nos transforma a todos em cegos políticos, assim como nos impede de assumir, de uma vez por todas, nossa necessária condição de cidadãos da Terra.

A urgência vital de “educar para a era planetária” é decorrência disso, e requer três reformas inteiramente interdependentes:


  • uma reforma do modo de conhecimento,
  • uma reforma do pensamento e
  • uma reforma do ensino.

O autor defende que, devemos ser formados em cidadãos para uma sociedade mundial, e não com uma visão restrita como a que ocorre atualmente.

= > O Cap. 1 é todo dedicado ao Método, onde o autor explica que para a educação esta palavra tem características próprias, pois nela estão presentes as incertezas, o acaso, a desordem. ”É impossível reduzir o método/caminho/ensaio/travessia/ pesquisa/estratégia a um programa e ele tampouco pode ser reduzido à constatação de uma vivência individual. Na verdade, o método define-se pela possibilidade de encontrar nos detalhes da vida concreta e individual, fraturada e dissolvida no mundo, a totalidade de seu significado aberto e fugaz.”

= > Já no Cap. 2 o autor se dedica [A COMPLEXIDADE DO PENSAMENTO COMPLEXO (O pensamento complexo da complexidade)], para isso o Morin trabalha com as diferenças que existem entre as palavras Complicação e Complexidade, para assim, compor a demonstração do quanto o pensamento é complexo. Para exemplificar o autor traz o que ele chama de pioneiro da utilização do pensamento complexo, foi Neils Bohr, ao desconstruir o determinismo da ciência clássica. “Um pioneiro fundamental para a construção de uma epistemologia da complexidade foi Niels Bohr. Esse autor compreendeu as implicações das transformações teóricas que estava protagonizando no campo da microfísica, porque percebeu seu alcance epistemológico fundamental: chegava a seu término o ideal determinista da ciência clássica, o lugar de observação ficava relativizado, sujeito e objeto não eram separáveis. Bohr propunha um problema lógico fundamental: a aceitação do princípio de “complementaridade” no terreno da microfísica.” Características do pensamento complexo sem dúvida alguma, o grande desafio da atualidade reside em educar “em” e “para” a era planetária.

I. Em primeiro lugar, o estatuto semântico e epistemológico do termo “complexidade” não se concretizou ainda. Diferentes autores, da matemática à sociologia, utilizam o termo de forma às vezes bastante diversa, [...].
II. Um segundo ponto importante é que, embora os autores citados anteriormente tenham por vezes uma opinião diferente sobre o termo “complexidade”, quase todos diferenciam “complexidade” e “complicação”.
III. Um pensamento que reconhece o movimento e a imprecisão é mais potente do que um pensamento que os exclui e os desconsidera. Irreflexivamente

= > No cap.3 o autor discute os desafios para o despertar, de uma sociedade-mundo, usando a educação para isto. Para explicar a era planetária o autor traz um pouco da história geral da humanidade, pois ele acredita que apenas compreendendo a construção da sociedade, para tornarmos protagonistas, consciente e criticamente comprometidos com a construção de uma civilização planetária.

A ocidentalização do mundo foi o resultado da primeira mundialização. No interior desse desdobramento situam-se o nascimento e a expansão da mundialização do humanismo. Essa mundialização dos direitos do homem, da liberdade, da igualdade, da fraternidade, da eqüidade e do valor universal da democracia favorecem o desenvolvimento de uma consciência cada vez mais aguda, que permite considerar que a diversidade cultural não é uma realidade oposta à unidade da humanidade, mas a fonte de sua riqueza e sustentabilidade.

O prosseguimento da humanização cederia lugar a um novo nascimento do homem. O primeiro nascimento, o do início da hominização, ocorreu há alguns milhões de anos; o segundo foi proporcionado pela emergência da linguagem e da cultura, provavelmente a partir do Homo erectus; o terceiro foi o do Homo sapiens e da sociedade arcaica; o quarto foi o nascimento da história, que compreende simultaneamente os nascimentos da agricultura, da criação de gado, da cidade e do Estado. O quinto nascimento possível, mas ainda não provável, seria o da humanidade, que nos faria abandonar a idade de ferro planetária, pertencente à pré-história do espírito humano, que civilizaria a terra e veria o nascimento da sociedade-mundo. Os os eixos estratégicos-diretores, cuja finalidade é organizar a informação e a dispersão dos conhecimentos de nosso meio ambiente para a elaboração de uma mundologia cotidiana encontram-se, por sua vez, configurados por um princípio estratégico fundamental: compreender e sustentar nossas finalidades terrestres. Isto é, fortalecer as atitudes e as aptidões dos homens para a sobrevivência da espécie humana e para o prosseguimento da hominização.

  • Capa e link para o livro:





  • Aula preparada:
  • Tema: Educar na Era Planetária - O pensamento complexo como método de aprendizagem pelo erro e incerteza.

  • Conteúdo: 
O livro: Crítica às relações sociais e ao sistema de ensino atual. Segundo o autor:
Sistema de ensino divide e fragmenta os conhecimentos que necessitam ser religados;
Forma mentes unidimensionais e redutoras;
Nossa situação atual nos impede de assumir a condição de cidadãos.

Educar para era planetária:
•Reforma do modo de conhecimento,
Reforma do pensamento,
Reforma do ensino.
Resultados: formar cidadãos para uma sociedade mundial sem visão restrita.

Desafios da atualidade:
Educar “em” e “para” a era planetária.
Desafios para o despertar de uma sociedade-mundo usando a educação.
Era planetária: Explica a história geral da humanidade – compreendendo a construção da sociedade tornamos protagonistas conscientes e criticamente comprometidos com a construção de uma civilização planetária.


  • Proposta para Aula:De acordo com o autor, parformar uma sociedade-mundo o ensino-aprendizagem necessita de três Reformas. Crie práticas para constituir a:
Reforma do conhecimento,
Reforma do pensamento,
Reforma do ensino.



segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Aula 10 e 17/outubro

Na aula do dia 10 e 17 (segunda-feira) de outubro, aconteceu as apresentações das atividades realizadas no dia 05/10 (segunda-feira), abaixo estão as produções de cada membro do blog.


  • Equipe Maria Dara e Gilberto:


Produção da equipe: Cordel

Alguns dizem ser um exercício
Outros dizem ser um ofício
Mas prefiro chamar de ser artista

A relação aluno-professor
Pede muito amor
Desde o nascer do dia até o anoitecer
O aprendizado deve florescer

A construção do conhecimento
Acontece a todo momento 
Ganha o aluno
Ganha o professor
Para viver uma sociedade sem opressor

  • Equipe Suellem:

Produção da equipe: Esquema Explicativo



  • Equipe José Eustáquio:


Produção da equipe: Fôlder.




Aula 05/outubro

Na aula do dia 5 de outubro (quarta-feira), a professora Rita discutiu com os alunos a respeito das relações pedagógicas. Após tal compreensão, houve um sorteio dos alunos para novas equipes que deveriam escrever o que se entende de relações pedagógicas. Como fim da atividade a equipe deveria fazer algo relacionado à relações pedagógicas seguindo o eixo temático também sorteado pela professora.
O que foi preparado pelos grupos deveriam ser entregue e apresentados na próxima aula.

quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Aula do dia 03 de outubro

Na aula do dia 03/10 a professora iniciou uma discussão a respeito da oficina de meditação, promovida pelo CEDUC-UNIFEI ocorrida naquela manhã, alguns alunos discutiram a possibilidade de tal estratégia não dar certo na prática, então a prof. Rita alertou, que devemos, pelo menos tentar inovar, será mesmo que não dá? pode ser que não! mas com outra classe? possa ser que sim! a inovação é uma das características que futuros docentes devem levar para a prática.
Após, quando Wallison e Isabela, apresentavam seu trabalho, que abordava principalmente a sala de aula invertida, surgiram algumas discussões na classe, a respeito da quantidade de dinheiro investida pelo governo em novas tecnologias nas escolas públicas, que não tiveram resultados funcionais na melhoria do processo de ensino e aprendizado.

Dia de Poesia e Música, sempre muito bom.

Relações Pedagógicas

UNIVESP – TV; Em 05 de outubro de 2016.
Relações Pedagógicas:
O processo não é só o “como ensinar”, mas sim o “para o que ensinar”, o “porque ensinar”, e não focar apenas no conteúdo, mas também nas relações Professor – Aluno; Aluno – Aluno, para que assim possa interferir de modo significativo e positivo no desenvolvimento psicológico do Aluno.
O processo de ensino aprendizado é sempre relacional, ou seja, uma troca constante, pois quem ensina também aprende, e quem aprende também ensina por isso, o professor, pode até fazer um roteiro ou plano de aula seguindo suas concepções político pedagógicas, mas apenas durante o processo que o docente vai poder ter exata noção de até onde ele pode ir com determinado conteúdo programado, ou até mudar totalmente sua programação de acordo com a atuação do aluno.
O centro é a relação, o foco não está no Aluno nem no Professor, e tal relação é imprevisível, imponderável, e não calculável, por isso, o docente constantemente deve procurar em seus alunos, as suas particularidades, para tentar minimizar as dificuldades de relação e assim melhorar o processo de ensino aprendizado.

É o professor responsável pela regência da relação do aluno com o conhecimento, o professor coordena, mas o foco esta no aprendizado do aluno, buscando relacionar os interesses de seus alunos com o conteúdo programático.